quinta-feira, 17 de novembro de 2022

EXAME TEORICO DETRAN/ES

 



Entendo que é necessário a preparação do candidato à Primeira Habilitação e o conhecimento teórico é de suma importância para mudança de comportamento e para um trânsito mais humanizado e seguro.

Quando um candidato à habilitação vai em um Centro de Formação de Condutores - CFC,  ele procura a autoescola mais para obter a Carteira Nacional de Habilitação do que aprender a dirigir. 

Mas, ainda assim, há uma boa parte dessa fatia, que quer de fato aprender a dirigir.

Sei que as aulas teórica são um fardo para qualquer candidato ou motorista, Pois, eles não veem nas aulas teórica um meio de aprendizagem para obtenção da CNH, nem mesmo para o simples conhecimento, eles fazem por motivo de obrigação. Pois, para chegar na prática é necessário a aprovação na etapa anterior.

Assim, penso, que tanto as aulas teórica, como o exame teórico devem estimular a contextualização real do trânsito, fazer com que o aluno de fato, sinta a dinâmica do que é o trânsito, dirigir, responsabilidades, direitos e deveres na pratica.

Este 'Modu Operandi' de aplicação de prova ele se torna obsoleto, arcaico, desmotivador quando deparamos com as perguntas nos exames para primeira habilitação.

No estado do Espirito Santo,  o DETRAN/ES aplica o exame teórico com perguntas totalmente desconexa com a realidade do trÂnsito para um candidato. Perguntas que serão ensinadas que nada contribuem para sua vida na coletividade do trânsito. Uma perca de energia ensinar por exemplo, para um aluno que 5% do que se arrecada em multas são para o FUNSET. 


Na pratica, na contextualização, o que mudou na vida  e no comportamento do candidato? O que melhorou em termos de coletividade no trânsito? O que agregou para que este candidato veja o trânsito com um olhar mais humanizado? NADA.

Do mesmo modo, ensinar um candidato quem nomeia o presidente do Conselho Estadual de Trânsito - CETRAN, é de uma bobagem sem precedente.  


Da mesma forma, ensinar a um candidato que para realizar um ato público...

Primeiro, gasta-se tempo e energia para ensinar nada que ele utilizará na prática. Segundo, Terá que ensinar o que é um ato público para este aluno e depois ensinar, a quem compete requerer para que tal ato público seja autorizado.


Pois bem, para que se não prolongue por demais, analisei mais de 40 provas. E, em todas elas, detectei questões absurdas par se ensinar a um candidato à primeira habilitação e questões que fogem da realidade e da contextualização da prática no trânsito.

Por este motivo, a aula se torna infrutífera, sem motivação alguma e, que alunos só decoram pra acertar seus 70% de acertos e vida que segue.

Portanto, Penso que precisamos renovar não somente as questões do exame, mas também, o 'modu operandi' de aplicação no ensino-aprendizagem. Com aulas dinâmicas, contextualizadas e focada na pratica, segurança e mais humana. 

 

Prof. Alexandre Basileis é formado em Ciência Politica e é especialista em Direito, Educação e Segurança no Trânsito. Autor de vários livros, 15 anos na lida como instrutor de trânsito ministrando aulas para Primeira Habilitação, Reciclagem condutor Infrator, Especializados, cursos de capacitação para Diretores de CFC, Examinadores e Instrutores de trânsito.


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