sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

ESTRATAGEMA




Quando se trata de estratégia, (do grego antigo στρατηγία: stratēgia, tendo significado de "a arte de liderar uma tropa; comandar"), precisamos conhecer as técnicas e conceitos.

O idioma grego apresenta diversas variações, como strategicós = estratégico, próprio do general, chefe; stratégema = estratagema, ardil de guerra; stratiá = expedição militar; stráutema = exército em campanha; stratégion = tenda do general, dentre outras.

Aqui vamos falar de "stratégema" = estratagema = ARDIL (astúcia, manha, sagacidade; ardileza) DE GUERRA.


Aprenda a usar o "stratégema" com os leões.

Assim, numa equipe, cada um com suas habilidades, colocados na função correta, a possibilidade de vitória, não é de mero capricho da sorte e sim, de um estratagema, de trabalho de uma equipe bem direcionada aos objetivos.


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

EM QUAL VEÍCULO EU DEVO APRENDER?

Segundo a Resolução 168/2004 do CONTRAN, o exame é composto de duas etapas, quais sejam:

I – estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis; 
II – conduzir o veículo em via pública, urbana ou rural. 

No requisito estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis, temos a seguinte configuração:

§1º A delimitação da vaga balizada para o Exame Prático de Direção Veicular, em veículo de quatro ou mais rodas, deverá atender as seguintes especificações, por tipo de veículo utilizado:

a) Comprimento total do veículo, acrescido de mais 40 (quarenta por cento) %; 
b) Largura total do veículo, acrescida de mais 40 (quarenta por cento) %. 

O que isso significa na prática do candidato à Primeira Habilitação?

Muita coisa! Principalmente em relação ao veículo em que ele irá aprender a dirigir.

Cada veículo tem uma dimensão especifica e diferente do outro, ainda que sejam eles chamados de "veículos populares"

Antigamente, era quase padrão as autoescolas usarem o automóvel UNO da FIAT.
No entanto, hoje, há uma diversidade de marcas e modelos de veículos usados em autoescolas, tais como C3 da Citroen; Celta  e Ônix da Chevrolet; novo UNO da FIAT; Gol da WV; Pálio da FIAT; Ford KA; e até mesmo como carros importados como Camaro, Peugeot e entre outras marcas de luxo e semi-luxo.

 



Todos sabem que o candidato precisa ser avaliado conforme o veículo no qual ele foi submetido ao aprendizado, salvo por motivo de força maior. 

Mas o que muita gente não sabe é que na prova prática, quando ele for fazer a baliza, deve ser conforme o que determina a alinea "a" e "b" do artigo 16 da Resolução 168/2004 do CONTRAN, que este candidato seja avaliado no cumprimento de seu veículo acrescido de 40 % do comprimento e 40% da largura.

a) Comprimento total do veículo, acrescido de mais 40 (quarenta por cento) %; 
b) Largura total do veículo, acrescida de mais 40 (quarenta por cento) %. 

 Pois bem, então vejamos:

Qual é a largura e o comprimento do veículo no qual você está aprendendo a dirigir, Você sabe?


Se não sabe? Não esquenta, muita gente não sabe. Mas para que seus direitos sejam mantidos, principalmente na hora da prova, você, candidato precisa saber o tamanho exato para que na hora da baliza seja aplicada o exame NA MEDIDA QUE A NORMA LHE CONFERI.



Veja abaixo a largura e comprimento dos veículos mais usados em autoescolas pelo Brasil:


Modelo
Comprimento
Largura
Classic
4.152 mm
1.768 mm
Onix
3.930 mm
1.964 mm
Novo Uno
3.810 mm
1.636 mm
Palio
3.875 mm
1.704 mm
Gol G4
3.931 mm
1.902 mm
Fox
3.823 mm
1.901 mm
CrossUp
3.628 mm
1.914 mm
C3
3.944 mm
1.708 mm
Etios Hatch
3.884 mm
1.695 mm



Não parece nada poucos centímetros de diferença não é mesmo? Mas para um candidato cada centímetro é tudo na baliza.

Exemplo: 

Quando você faz a sua prova num veículo Pálio (3.87 x 1.70), a baliza deve ficar na seguinte disposição:  5.41  x 2.38.

Agora, imagina que o candidato de outra autoescola faça o exame logo depois de você em um outro veículo, o ônix da Chevrolet? vejamos: 3.93 x 1.96  = Baliza - 5.50 x 2.74.

A desproporcionalidade é enorme entre os dois candidatos.

Conclusão, é  preciso redimensionar a baliza para cada tipo de veículo.

E ISSO NÃO É OPÇÃO É OBRIGAÇÃO DO DETRAN PARA PODER AVALIAR DE MANEIRA IGUALITÁRIA. JÁ QUE NÃO HÁ UM PADRÃO DE VEÍCULO


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O LOOP DO HÁBITO DA APRENDIZAGEM NA PRIMEIRA HABILITAÇÃO



Dirigir é uma hábito (condicionamento repetitivo) e não há controversas.

O hábito se concentra e prevalece pela rotina, repetição constante. Mas, não é só isso, o hábito se torna mais forte, mais arraigado quando as recompensas são bem definidas.

O que assistimos nas autoescolas não podemos nem mesmo chamar de processo de ensino-aprendizagem. 

A eficácia do processo de ensino-aprendizagem está na resposta em que este dá à apropriação dos conhecimentos, ao desenvolvimento intelectual e físico do estudante, à formação de sentimentos, qualidades e valores, que alcancem os objetivos gerais e específicos propostos em cada nível de ensino, conduzindo a uma posição transformadora...,

"Aprender é o processo de assimilação de qualquer forma de conhecimento, desde o mais simples onde a criança aprende a manipular os brinquedos, aprende a fazer contas, lidar com as coisas, nadar, andar de bicicleta etc., até processos mais complexos onde uma pessoa aprende a escolher uma profissão, lidar com as outras, a dirigir um carro. Dessa forma as pessoas estão sempre aprendendo" (LIBÂNEO, 1994).

Assim, o instrutor precisa criar mecanismos (condicionamento repetitivo) onde haja uma rotina em que, quem aprende consiga assimilar (contextualizar) o conhecimento repetidas vezes até que se torne um hábito.

A informação por si só não produz um afloramento do aprendiz e nem mesmo poderia, pois a informação precisa ser trabalhada, sistematizada, assimilada, até que se transforme em conhecimentos no qual o aprendiz já reproduz naturalmente por meio de comandos e  sentidos.

A concepção de que o processo de ensino-aprendizagem é uma unidade dialética entre a instrução e a educação está associada à ideia de que igual característica existe entre ensinar e aprender. Esta relação nos remete a uma concepção de que o processo de ensino-aprendizagem tem uma estrutura e um funcionamento sistêmico, isto é, está composto por elementos estreitamente inter-relacionados.

Se faço uma pergunta a um candidato à Primeira Habilitação de qual seria  o objetivo dele ao procurar uma autoescola, a resposta seria  - tirar a Carteira.

Se pergunto ao instrutor qual é o seu objetivo como profissional que irá "ensinar" o candidato, possivelmente ele diria - fazer com que ele (o candidato) passe na prova.

De certa forma, não estão errados em pensar - tirar a CNH ou passar na prova. De fato, o final é a CNH e o meio é passar no exame, não há dúvidas quanto a isso.

Mas, quando pensamos num processo de ensino-aprendizagem, o que ensino e como ensino? O que se aprende e como aprende? Fica muito vago o "tirar a carteira" ou "passar na prova."

Cientistas cognitivos, tem trabalhado na construção da descoberta do hábito e da força de vontade do individuo que aprende.

O Loop do Hábito da Aprendizagem está em permitir que as deixas, rotinas e recompensas sejam bem definidas para quem aprende.

Se consigo mudar o objetivo de "tirar a Carteira" para "aprender a dirigir";

Qual seria a recompensa?

A recompensa seria a aprovação e consequentemente a CNH.

Se aprendo e entendo que estou aprendendo, fico motivado para receber a recompensa, haja vista que estou no meu objetivo, que é dirigir.

Então, temos uma Deixa - comando/ensino/estímulo;

seguido de uma Rotina - dirigir/repetição/aprender;

que por fim, tem uma Recompensa bem definida - aprendeu/aprovação/CNH.

Duas coisas podem desencadear a vontade de aprender - a necessidade e a motivação.

A falta de necessidade ou a desmotivação  são barreiras que impedem o desenvolvimento do aprendizado. Então, se o candidato quer apenas tirar a Carteira e o instrutor quer apenas que ele seja aprovado, a consequência disso pode ser a decepção,  quando o anseio pela recompensa não é saciada; assim, nasce a raiva e a desmotivação pela aprendizagem por causa do aparente fracasso ocorrido, a reprovação e a falta da Carteira.

Aprender a dirigir deve ser o anseio do candidato e a aprovação a recompensa por ter aprendido.

Um exemplo:

Imagine você habilitado na categoria "B" e pretende trocar de categoria para a "D".

A questão é: você precisa aprender a dirigir o veículo de categoria "D" ou apenas trocar de categoria de habilitação?

De fato, você precisará aprender a dirigir um outro veículo (criar o hábito) e não somente trocar a categoria da habilitação.

Portanto, apenas condicionar fisicamente o candidato a um exame, não garante o sucesso no ensino-aprendizagem. Ele pode até ser aprovado com louvor, mas não haverá o hábito de dirigir, pois, não aprendeu de fato.

A aprendizagem é a prática sucessiva (repetição) do que foi assimilado, aprendido, sistematizado, é o que virou hábito.

O Loop do Hábito da Aprendizagem está relacionado a uma deixa - rotina - recompensa.



Fontes:
http://www2.unifap.br/midias/files/2012/04/O-Processo-Ensino-Aprendizagem.pdf


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